Houve uma desarmonia ontem no Estádio Olímpico. A torcida inflamada, acreditando no que parecia impossível e apoiando o time. O time perdido em campo, sem a força nem a vontade suficientes para tirar a diferença. Na Bombonera, o time jogou bem e algumas individualidades(Tcheco, Patrício e Tuta) comprometeram. No Olímpico, o time jogou muito mal e algumas individualidades se salvaram (Gavillán, Schiavi e Diego Souza). Mano Menezes é um grande técnico e o principal responsável pelo crescimento do Grêmio nos últimos 2 anos. Isso é fato. Mas não podemos negar que ele falhou muito, principalmente nos dois últimos jogos da Libertadores. Na Argentina demorou demais para mexer no time, o Boca cresceu e foi o que foi. Aqui em Porto Alegre, saiu jogando com o time errado (Tuta não tem a mínima condição de ser titular de qualquer time brasileiro da 1º divisão) e quando mexeu, colocou o Amoroso de atacante pela direita, quando o correto seria usar o jogador como meia, logo depois do círculo central, fazendo o enganche e dando um pouco de lucidez ao time. De tudo resta dizer que venceu o melhor time, pois, depois do jogo de ontem, é inegável que o Boca é muito mais time que o Grêmio. Algumas mudanças devem ser feitas no grupo tricolor. Precisamos de um lateral direito, de um meia e de um centroavante com urgência. Um zagueiro também seria muito bem vindo.
PS: Não gostei nem um pouco da entrevista pós jogo do Pelaipe. O dirigente tricolor disse que as declarações de que acreditava na virada e de que tinha certeza do título foram ditas só para mobilizar a torcida. Ele não acreditava na virada e mobilizou os torcedores a acreditar. A decepção foi maior em razão disso.
2 comentários:
Não faltou vontade ao Grêmio, tanto que a torcida aplaudiu e cantou o hino mesmo com a derrota. Sobrou é competência ao Boca, que não deixou o Grêmio jogar.
Concordo com o Vicente. O Boca foi campeão, simplesmente, por ter jogado melhor que o Grêmio. Jogou melhor, inclusive, do que jogou na própria Bombonera. Analisando friamente, o Grêmio conseguiu, em um ano e meio, sair da segunda divisão nacional para ser o segundo time da América - o que, convenhamos, não é de modo algum algo desprezível. Da minha parte, agradeço ao Imortal todas as alegrias que me deu no decorrer desse semestre espetacular. Dá-lhe Grêmio!
Postar um comentário