Para responder a questão, pensei em como tem sido meus últimos dias. Acordo às 6h30min da manhã, chego no trabalho às 8h e saio às 12h para estar novamente em casa às 13h. Até aqui já passei duas horas em ônibus e quatro horas no trabalho, total de 6h gastas. Chegando em casa, almoço, descanso um pouco e antes das duas já estou na frente do computador de novo, com vários livros à minha volta escrevendo o maldito TCC. Fico assim até às 21h30min ou 22h. Tomo um banho, como alguma coisa, e volto a ler mais um pouco. Lá pelas 23h paro, desligo o micro, olho alguma coisa na TV ou escuto música e vou dormir ao redor da meia-noite. Repassando tudo: gasto 6h30min pela manhã com ônibus e trabalho, cerca de 8h à tarde e à noite estudando, e mais 1h ou 1h30min com refeições, banho, descanço e alguma pequena distração. Até aqui já se passaram 16h do dia. Somando mais as 6h30min de sono, temos que 22h30min do dia não são realmente vividas. Sobrando 1h30min para isso.
Conclusão:
O sentido da vida para um universitário que mora longe do lugar onde trabalha e está terminando o curso é o seguinte: FODA-SE, viver é para quem pode.
4 comentários:
Dizem que ter tempo livre é legal, mas eu não lembro direito de como é. Talvez seja mais ou menos como ter vida social, ou dormir - sei lá, eu tenho uma vaga memória de que dormir era uma coisa bacana de vez em quando. Mas vai saber...
Post muito verdadeiro. E o pior de tudo é martelar por 20 e tantas horas do dia o quanto tu está atrasado na monografia, nas tuas leituras e que pode não dar tempo.
Hoje, parece impossível que um dia pude passar uma tarde inteira no Dacom chineliando e tagarelando, fazendo absolutamente nada.
Só discordo da conta.
6h30min de sono + 1h30min de "vida vivida" = 8h de vida.
Sono é a vida em seu estado mais puro, tchê!
Cheguei ao ponto de considerar o sono um simples turn off. Sistema de economia de energia mesmo.
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