- “E se eu fosse aí te buscar?”, perguntou ele, com o característico tom vocal adocicado de quem se diz apaixonado.
- “Bom, daí talvez eu fosse com você”, ela respondeu, com um ar um tanto quanto blasé.
Confuso, ele a questionou novamente.
- “Como assim ‘talvez’? Você viria comigo ou não?.”
Com a tranquilidade no rosto e a sabedoria que ele não tinha, ela esclareceu.
- “É simples. ‘Se’ você vier me buscar, ‘talvez’ eu vá com você. Agora, você vem me buscar e eu vou com você. Não posso dar certeza para quem coloca seu amor no condicional.”
Conversa encerrada.
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