segunda-feira, 23 de abril de 2007
Canetaço
Existem algumas coisas que mesmo se esforçando é muito difícil de entender. Na semana que passou foi noticiado em todo o mundo uma decisão do papa Bento XVI. Joseph Ratzinger decidiu que, a partir daquela data, não existe mais o limbo. O limbo, para quem não sabe, é o lugar para onde vão as crianças que morrem ser ser batizadas. Ou seja, elas não íam nem para o céu (porque não foram batizadas, e, portanto, não se livraram do pecado original), nem pra o inferno (porque são inocentes) e nem para o purgatório. Iriam para o limbo. Deus, portanto, criou o limbo para estas criaturazinhas inocentes. Bento XVI, com um canetaço, acabou com limbo. Sou católico, mas é incrível como a própria Igreja derruba as bases da crença de seus fieís. Se o limbo realmente existia, ele foi criado por Deus, e quem é o papa para acabar com ele? É por essas e outras que faz tempo que não vou na Igreja. Depois eles não sabem porque estão perdendo fiéis aos montes.
sábado, 21 de abril de 2007
Imortal. Sempre imortal.
Dar opinião não é facil. Sempre se corre o risco de errar e depois ser alvo de críticas do tipo "viu, fala agora". Critiquei de forma veemente o time do Grêmio depois da derrota por 3 a 0 contra o Caxias em Caxias do Sul. E não venham me dizer que as críticas não foram merecidas. O time foi apático, sem vontade, vergonhoso. O treinador parecia que não conseguia tirar mais nada da equipe. Critiquei e não me arrependo. Entretanto, aquele que critica quando o time vai mal é o mesmo que elogia quando ele vai bem. A mão que bate é a mesma que afaga. Vamos agora aos comentários do jogo de sexta-feira. Os primeiros 45 minutos de jogo foram os mais impressionantes e avassaladores que já vi em minha vida de espectador e torcedor de futebol. O Grêmio comprovou que as últimas atuações haviam sido lamentáveis. Jogou demais no primeiro tempo. Colocou o Caxias no canto e bateu sem dó nem piedade. Atordoou o adversário. Não deu chances a ele. Foi, enfim, o grande e imortal Grêmio Football Porto-Alegrense. Parabéns a toda a nação tricolor. A equipe mostrou que tem café no bule e mostrou aos críticos, entre eles eu, que pode dar muitas alegrias durante esse ano ao seu torcedor. Errei, mas não em criticar a atuação do Grêmio, e sim, em duvidar de seu poder de reação.
PS: Cabe ressaltar que a vitória gremista se deu também por duas mudanças pedidas por este que vos escreve. Nunes marcando ferrenhamente na cabeça de área e Ramon no banco de reservas.
PS: Cabe ressaltar que a vitória gremista se deu também por duas mudanças pedidas por este que vos escreve. Nunes marcando ferrenhamente na cabeça de área e Ramon no banco de reservas.
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Dois pesos, duas medidas
Notícia de hoje, no site G1, portal de notícias da Globo: "Explosões matam ao menos 170 em Bagdá". A notícia é apenas mais uma na página, está bem lá pro final. No dia do ataque à Universidade americana, a notícia de 32 mortos foi a mais destacada, com repercussão, análise e discussão sobre o assunto. 170 mortos no Iraque X 32 mortos nos EUA. O que é mais notícia? O que merece mais destaque? Qualquer imprensa séria, em qualquer lugar do mundo, daria como principal destaque do noticiário do dia o acontecido em Bagdá. Não podemos negar que 170 mortes pesam mais do que 32. A justificativa de que as mortes no Iraque são comuns vale, mas ataques em escolas americanas também tem se tornado algo comum. Não estou desfazendo do que aconteceu nos EUA, longe disso. Mas não podemos ir contra os fatos. 170 mortes em um dia são 170 mortes em um dia. Sinceramente, espero que amanhã todos os grandes jornais brasileiros noticiem como principal manchete de capa as mortes no Iraque. Se isso não ocorrer, temos que urgentemente mudar a denominação do que se faz pela imprensa brasileira. Não pode ser jornalismo.
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Fiasco! Vergonha! Vexame!
De tudo que aconteceu durante a semana que passou com o time do Grêmio (6 gols sofridos em dois jogos, 1 gol marcado, direção reclamando do Mano, Mano dizendo que não aceita críticas, escalações de jogadores no time sem levar o critério técnico em consideração) chego à conclusão de que o está acontecendo com o Grêmio é a famosa "fadiga dos metais". Mano Menezes parece que não consegue tirar mais nada do time. Nem motivação os jogadores têm mais. A teimosia do treinador em manter Ramon na equipe é ridícula, Lúcio jogando pelo contra-cheque e Tcheco jogando a não querer. O Grêmio precisa urgentemente de um volante marcador na cabeça de área. O time é muito frouxo, não marca ninguém. Temo pelas duas classificações. Na Libertadores sofreremos até o último minuto com a instabilidade do time e no Gauchão somente a imortalidade tricolor pode salvar. Oremos.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Na mosca!
Como dito por este que vos escreve no post anterior, não se demite um secretário de Estado somente por uma entrevista marcada para o dia errado. Tinha coelho no mato. Denúncias sobre o possível recebimento de propina por parte de Enio Bacci, foram, principalmente, a razão da demissão. Com certeza ainda tem muito mais coisa debaixo do tapete e que, somente o tempo, irá trazer à tona. É esperar para ver.
terça-feira, 10 de abril de 2007
Estava na cara
Estava na cara que algo estranho estava acontecendo na Secretaria de Segurança do RS. A sanha em prender suspeitos do atual secretário era muito estranha. A notícia do dia hoje no estado é a provável substituição de Enio Bacci. A desculpa: ele marcou uma entrevista para fazer um balanço dos cem dias de sua estada à frente da Secretaria para ontem, "furando" a entrevista da governadora que será hoje, e terá a segurança pública como principal tema a ser comemorado pelo governo. Conversa fiada. Tem coelho nesse mato. Com certeza a razão é outra. Como dito por este blog na semana passada, não é normal prender 8 mil pessoas em 2 meses. Pelo jeito até a governadora acha isso. Pms recebendo propina, matando jovens quando fazem bico sem a farda. A Brigada está agindo mais do que nunca no RS.
quinta-feira, 5 de abril de 2007
Porto Alegre: cidade anárquica
Porto Alegre passou por uma revolução nestes últimos dois anos e quatro meses, período em que José Fogaça (PPS) é o prefeito da cidade. Somos vanguarda! A capital gaúcha é a primeira cidade anárquica da história do Brasil. Vivemos em um período de auto-regulamentação. Não temos governo. Não temos uma prefeitura atuando e zelando pela cidade e pelos cidadãos. Somos uma prova cabal de que os ideais anarquistas pregados por Bakunin não são uma utopia. Porto Alegre se mantém ainda "ordeira" apesar de não existirem na prática governantes. A cidade está jogada às traças. Nunca se viu tanto lixo e mato nas ruas. Nunca se viu tantos mindigos, pedintes e crianças nas esquinas. Nunca se viu tantos buracos nas ruas. E o pior de tudo é que nem podemos dizer que o governo Fogaça é o mais lamentável dos últimos tempos, na medida em que não há governo. O que vemos em Porto Algre é um não-governo. Uma cidade auto-controlada. Uma cidade anárquica. Pela primeira vez na história, pelo menos, somos vanguarda.
quarta-feira, 4 de abril de 2007
Governo Yeda: novo jeito de governar e novo jeito de noticiar
Yeda Crusius anuncia ataso no pagamento do funcionalismo - para todos um descaso e um desrespeito com os funcionários que tabalharam o mês inteiro e merecem o receber o seu salário em dia, para a RBS e o seu veículo ZH, uma medida pra diminuir e conter os gastos com o objetivo de pôr a situação financeira do Estado nos eixos.
Yeda Crusius tenta aprovar tarifaço na Assembléia - para todos uma baita sacanagem, prova da farsa eleitoral da campanha de Yeda. Para a RBS e o seu veículo ZH, a única solução para resolver e cobrir os rombos no caixa do RS.
Brigada Militar prende 8 mil em dois meses de governo Yeda - para todos algo não cheira bem nessa história, 8 mil presos em 2 meses. Ou o RS era uma gandaia geral ou o governo Yeda está prendendo muito inocente por aí. Para a RBS e o seu veículo ZH a polícia está agindo, brigadianos nas ruas, maior segurança a sociedade está mais segura e confiante.
É difícil entender o jornalismo que se faz no Rio Grande do Sul. O gigante monopólio chamado RBS diz o que quer e passa todas as suas idéias e ideologias para a população sem maiores contestações. Falta concorrência no jornalismo gaúcho. Por isso, e por várias outras razões, vejo com bons olhos a compra da Guaíba e do Correio do Povo pela Record e Igreja Universal. Os bispos vão botar dinheiro e, quem sabe, serão uma sombra para os que aí estão.
Yeda Crusius tenta aprovar tarifaço na Assembléia - para todos uma baita sacanagem, prova da farsa eleitoral da campanha de Yeda. Para a RBS e o seu veículo ZH, a única solução para resolver e cobrir os rombos no caixa do RS.
Brigada Militar prende 8 mil em dois meses de governo Yeda - para todos algo não cheira bem nessa história, 8 mil presos em 2 meses. Ou o RS era uma gandaia geral ou o governo Yeda está prendendo muito inocente por aí. Para a RBS e o seu veículo ZH a polícia está agindo, brigadianos nas ruas, maior segurança a sociedade está mais segura e confiante.
É difícil entender o jornalismo que se faz no Rio Grande do Sul. O gigante monopólio chamado RBS diz o que quer e passa todas as suas idéias e ideologias para a população sem maiores contestações. Falta concorrência no jornalismo gaúcho. Por isso, e por várias outras razões, vejo com bons olhos a compra da Guaíba e do Correio do Povo pela Record e Igreja Universal. Os bispos vão botar dinheiro e, quem sabe, serão uma sombra para os que aí estão.
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