O xerife dos pampas (sic), coronel Mendes, concedeu uma entrevista ao jornal Folha Universal, pertencente à Igreja Universal do Reino de Deus. Dentre todas as bob..., digo, coisas que ele disse, algumas merecem destaque aqui neste espaço. Seguem:
Como tem sido o trabalho à frente da Brigada Militar?
MENDES - Procuramos desenvolver ações baseadas em três verbos prioritários: abordar, prender e apreender. Vivemos em um mundo de criminalidade violenta. A polícia tem que ser forte.
(NE: ou seja, prevenção nenhuma, só repressão)
O cidadão deve reagir a assaltos?
MENDES - O artigo 144 da Constituição diz que segurança pública é dever do Estado, mas responsabilidade de todos. Nos últimos anos, a população cada vez mais coloca o passo para trás, coloca grade, alarme, cachorro. Nada disso resolve. Sempre que tiver oportunidade, o cidadão tem que reagir.
(NE: contra a opinião de todos os entendidos no assunto, ele diz para as pessoas reagirem. Viva o confronto!)
3 – E que acha da pena de morte?
Eu sou favorável. A maioria dos delitos graves são cometidos por pessoas com lastro grande de registros criminais. O que fazer? As pessoas matam, cumprem pequena parcela nos presídios, e retornam para cometer os mesmos delitos. Vimos agora na Olimpíada que a criminalidade é muito baixa na China porque a lei é forte.
A lei tem que intimidar o cidadão. Principalmente o cidadão delinqüente.
(NE: essa frase é a síntese do modo de agir da BM atualmente. Intimidação. Intimidação. Intimidação)
"A regra é clara no Rio Grande do Sul. Invadiu, tem que sair. Se não sair, a gente tira"
(sobre o MST)
(NE: A BM tira, nem que seja abaixo de porrada)
PS: A entrevista completa está disponível no site do jornal e na edição impressa disponível nos templos da igreja.