sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Darwin = Messias
Notícia da semana: Em 2050, o Brasil terá 7 milhões de mulheres a mais do que homens. Novamente se observa na prática o darwinismo. A seleção natural, com os mais fortes sobrepujando os mais fracos, ocorrendo diariamente ao alcance dos nossos olhos. Pesquisas confirmando o que eu disse no post anterior. Sempre soube que alguém com aquela barba só poderia ser um profeta.
sábado, 22 de novembro de 2008
Calculadora de celular
Estava eu conversando via Msn com o amigo Natusch, em uma dessas madrugadas em que a gente perde o sono por ficar com algum pensamento fixo na cabeça e a única forma de tentar esquecê-lo é se distrair com alguma outra coisa, quando o assunto tratado em questão foi mulheres. É engraçado pensar em como elas são mais fortes do que nós. E falo isso em todos os sentidos, com exceção do físico. Derrota essa que elas compensam com a beleza que inunda nossos olhos, preenche nossa mente e toma conta dos nossos corações (estou inspirado hoje). Pois bem, o fato é que os homens são muito mais dependentes das mulheres do que o contrário. A verdade está na batida frase “o que tu me pedes sorrindo que eu não faço chorando”. Elas nos têm nas mãos. Desde o instante do flerte, passando pela ficada, pelo namoro, noivado e casamento, o poder de decisão está sempre com as mulheres. E isso não é motivo de vergonha ou desmerecimento para nós. Ao contrário. Elas são mais inteligentes, e não falo aqui dessa inteligência a que se denomina o acúmulo de conhecimento e a sua colocação em prática. Falo da inteligência instintiva e, ainda mais, da inteligência intuitiva. As mulheres têm uma capacidade de captar no ar os sentimentos das pessoas, os climas dos lugares. Elas interpretam pequenos gestos, que para nós não significam absolutamente nada de mais, e, assim, mapeiam as situações com uma precisão inigualável. Nós tendemos a transformar todas as estradas em uma infinita linha reta. Elas vêem as sinuosidades, as curvas, os desvios. Nós somos mais simples (talvez simplórios) e diretos, e sempre tentamos ver a vida com esses olhos. Elas são mais complexas e conseguem ver que a vida não é algo tão óbvio. Nós damos valor para coisas insignificantes que consideramos as mais importantes do mundo. Elas valorizam os detalhes e fatos realmente importantes, e que nós consideramos frescura. Elas conjecturam possibilidades diversas para questões que nós achamos que só tem uma solução. Elas são um Pentium Dual Core. Nós, uma calculadora de celular. Elas são divertidas sem querer ser. Nós nos passamos por artistas de circo para mostrar que somos engraçados. Elas não temem demonstrar a flor da pele o que sentem, seja raiva, medo, tristeza ou amor. Nós pensamos ser de pedra e, com isso, damos prova da nossa covardia. Enfim, o que seria de nós sem elas? O que seria de nossa vida sem elas? Prefiro não cogitar a hipótese. As horas se arrastariam e demorariam muito para passar. Os dias seriam como becos sem saídas em dias de tempestade. É isso, conversas com Natusch sempre rendem. Os russos são sábios.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Caneta e papel na mão
Ultimamente não tenho pensado em nada que daria um bom post. Em razão disso, não escrevi nada. Diante dessa situação, notei como é difícil para eu escrever algo. Cada texto que escrevo para o jornal me tira algumas gotas de suor. Não consegui achar até agora uma explicação racional para isso. Talvez seja pela timidez que me acomete, característica que meus amigos com certeza devem achar que não tenho, mas que definitivamente me impede de fazer e de dizer diversas coisas que eu desejaria. Talvez seja por saber da responsabilidade de escrever para um jornal e ver meu nome publicado junto com a matéria, com milhares de pessoas lendo. Talvez seja por insegurança e preciosismo demasiado, por uma auto-cobrança muito forte. Talvez seja por incapacidade mesmo, dificuldade de escrever. Enfim, as hipóteses são várias. Ainda não cheguei a uma conclusão que me convença plenamente. Mas o fato é que tenho muitas idéias e, na maior parte das vezes, não consigo transcrevê-las em palavras. O desafio é diário. Talvez por isso tenha escolhido ser jornalista. Por ser uma forma de me confrontar todos os dias com as minhas limitações. Por hoje é isso. Um post mais pessoal para explicar os motivos das ausências por períodos prolongados. Agora vou buscar uma toalha para secar a testa.
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