sábado, 30 de agosto de 2008
O atropelamento
Ontem presenciei um atropelamento na Avenida João Pessoa. Um ônibus abalroou uma senhora, com idade ao redor dos 60 anos. Nunca tinha visto um atropelamento ao vivo, estando a cerca de 15 metros de distância do acontecido. A sensação é indescritível. Fiquei atônito. Boquiaberto. A senhora estava atravessando a avenida, bem perto de um corredor de ônibus, e, acredito eu, não olhou para os lados antes. O choque foi considerável. A mulher foi parar uns 3 metros à frente. Ela caiu de costas, batendo a nuca no chão. Em pouco tempo, o local já estava repleto de curiosos. Não sei se a senhora sobreviveu, a pancada na cabeça foi muito forte. Eu, como não podia fazer nada para ajudá-la, peguei meu ônibus e fui embora. Mas confesso, está difícil de esquecer a cena.
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3 comentários:
Sei como é a sensação. Em 2003, tava indo pro colégio e o ônibus que havia pego estava dobrando a esquina. Bem na hora, estava uma mulher de bengala, uns 55 anos, atravessando a rua com dificuldades.
O ônibus não diminuiu a velocidade, e vi a mulher desaparecer da visão do pára-brisa. Não pelo lado, como costumamos ver, mas para baixo do pára-brisa. Tava sentado a um banco do cobrador, deu pra ver tudo. Na hora, pensei "não pode ser...". E não deu nem um segundo, o ônibus deu dois solavancos. Todo mundo desceu depois pra ver o que havia acontecido.
Fiquei sabendo mais tarde que a mulher morreu. O ônibus passou com a roda bem por cima da caixa torácica dela.
Aquilo me marcou pro resto daquele ano, e sempre sentia algo quando pegava um ônibus que dobrasse aquela esquina.
Passa com o tempo.
Abraços.
Eu vi um há umas duas semanas, além de outros dois. Todos envolvendo motos e/ou bicicletas. Ônibus ainda não, mas sou, digamos, experiente.
Lamento informar que a vítima do atropelamento em questão morreu mesmo, Chiquinho. Ouvi na rádio no dia em que se sucedeu =\
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