domingo, 31 de julho de 2011

Um poema meu




De como quero morrer

Quero morrer como morrem as árvores
Quietinho
Sentindo o vento tocar-me pela última vez a face

Quero morrer como morrem os pássaros livres
Sozinho
Ouvindo o som das águas do rio que nasce

Quero morrer como morre o dia
Nascendo
De novo na noite que surgiu

Quero morrer como morre a poesia
Vivendo
Na alma de quem um dia me ouviu

Quero morrer como morre o luar
Sonhando
Com os amigos que deixei

Quero morrer como morre o amar
Amando
Como nunca antes amei



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